Gilles Deleuze
por Enrique Landgrave
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Vidarte-Nômade

 Tânia Mara M. da Silva
“Ele, um devir-passarinho, enrosca a sua vida em duas luas: uma dentro de si e outra exterior, que lambe a lama cruel. Pontual presença são as lágrimas secas e tortuosas dos seus ecos de subjetividades; o encantamento da sua atemporalidade são lambidas de utopias – poesia passarinha – música lamentosa. Ruídos doces de prazeres salgados revestem a sua história. E eu sou o quê? Sensação, senso, ação, só ação. Só ação? Abra a sua alma azeda, mesmo que a dor doída esperançal venha em forma de baú cristalizado de saudade abandonada. Ele, tentáculos de mim na ruptura colorida da temperança, devir-alegria.”
“Abstração, imagem multifacetada que ora mostra seu lado anjo, ora expressa seu devir-monstro, mas este vem simulado, polissêmico, confuso. Suas palavras são simulacros de vida-alegria, pois há um abismo de cores escuras que as separam daquilo ambíguo em potencial viver seu, que é a proeza existencial que o machuca. O poeta é resistência.”

1 comentários:

devir-letícia disse...

Essa criação ressona maravilhosamente bem em mim, querida colega! Parabéns!

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