
Há um fluido, uma crise espontânea, talvez momentânea, que invade e modifica meu jeito de ser, minha personalidade. Penso que estamos sempre nessa mutação, procurando uma nova cor, um novo tempo, uma outra direção. Às vezes, posso estar confusa em um labirinto de cores e sabores, porque cada cor ou tonalidade exprime uma idéia, um comportamento, em sua expressividade. Olho e enxergo as cores, que criam vida dentro de mim. Essa arte, essa natureza fazem parte das minhas dúvidas e incertezas. É essa capacidade de criar e de me reinventar constantemente, que faz cada segundo da minha existência pintar com uma aquarela diferente.
Elisa Riffel Pacheco
Psicopedagoga, professora de teatro, especialista em Pedagogia da Arte
elisapach@yahoo.com.br

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