“Sou livre para o silêncio das formas e das cores”
(Manoel de Barros)
Elisandro Rodrigues
No tempo que penso: brinco. Brincadeiras de colorir e inventar formas outras [de novos possíveis]. De ser malabarista de mim mesmo, jogando para o alto cores que se espalham ao cair no chão pintando mosaicos de silêncios e fl[d]ores. Brinco de ser livre correndo com os pés nas nuvens.
Vento para levantar as saias das meninas desavisadas, deixando as pernas encarnadas de poesia. [In]vento traquinagens feito meninomolequedeolhoscuriosos.
No silêncio penso no tempo que tenho para brincar.
ÁRVORE QUE VENTA
Elisandro Rodrigues
NOS BROTOS DE
UMA
ÁRVORE
L
I
N
H
A
S
QUE
DANÇAM
N
O
SILÊNCIO
“Na poesia escrita [quem sabe na palavra escrita] um entre. Não uma placa com “neon” que quebra o silêncio preso ao azul[verde] dos olhos. Um entre que dança parado no ponto que não me reconheço. Uma fotografia que se movimenta de pés[descalços] no chão. Brotos que começam pelo meio. Um entre de linhas [de vidas] que se perdem [acham] nos muros cinzas de uma avenida movimentada. Corpos que dançam parados no meio da multidão. Riscos [linhas] de [in]visibilidade que [in]ventam um entre [pouco de possível].”
Elisandro Rodrigues
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