Elisa Riffel Pacheco
Arte que me provoca,
Que mexe comigo, que bagunça
Meu jeito de ser, de pensar,
Que provoca meu pensamento,
Minha vida, minha
Direção e vocação.
Quando fiz este texto,
Esta poesia, eu senti
Desconstruía e construía
Algo dentro de mim
Na leitura, escrita
Vivência na arte
É algo que passa por mim,
Transita e percorre meu olhar
De ver e sentir a mim mesma e ao mundo
Que me cerca.
É poético, é criação, é imaginário, é intuitivo
Que carrega conteúdo psíquico
Que abre portas à formação estética e ética
Esse texto me traduz
Traduz um pouco de meu eu e das sensações
Que permito sentir e experimentar.
É como se eu tivesse sempre
A minha disposição uma enorme aquarela
Pintando a vida em cores diferentes
A cada vivência
A cada conhecimento
Que se vive
Que se aprende.
“Agora, aqui nesta sala, neste momento, eu me vejo e me sinto descrevendo minha escrita, como se eu fosse uma mutante que pudesse brincar, jogar com as cores em meu corpo, mudando de cor a cada estímulo, sensação ou provocação. Eu me chamo coreal por ter esta mutação. É como se eu tivesse uma aquarela dentro de mim.”
coreal: cor + real