Gilles Deleuze
por Enrique Landgrave
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tempo: imensurável


do jeito que eu olho, a vida vem sem início e sem fim, atravessada pela luz do sol, pela cor das flores e pela escuridão da noite; por um tempo onde o seu limite é a nossa consciência e não um calendário forjado para demarcar datas. desmarquemos o tempo do relógio, desmarquemos todos os instrumentos que indicam medição, inclusive as provas escolares, inclusive a nossa rotina biológica, inclusive o nosso pontual sorriso sem graça. desmarquemos os territórios demarcados, pois tudo é de todos, a vida, o sol, a lua, o amor e o sul. o "norte" que me guia é o sul, viremos os mapas de cabeça para baixo, chega de submissão ao hemisfério de cima. construamos linhas de fuga para a alegria, para a liberdade de ser como somos, nunca esquecendo de lembrar: quem dá as projeções cartográficas do mundo, da vida e do nosso corpo somos nós.

Tânia Marques   15 de setembro de 2011.

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1 comentários:

Gustavo G. Ferri disse...

Descobri seu blog ao 'acaso', pesquisando artes que me encantam. Esta escrita soou-me desterritorializante, cheia de Vida, intensa, como deve ser o corpo nas suas múltiplas relações. Parabéns, Tânia! ;)

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