Gilles Deleuze
por Enrique Landgrave
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anagrama

gosto de palavras escorregadias, como sabão, gordura e tobogã, pois elas são sebosas, lustrosas, brilhantes. não param quietas, deslizam com facilidade para chegarem a um novo lugar na semântica. mexer com as palavras requer certa habilidade; assim também acontece com os sapos, com as tartarugas, com as cobras. a vida entre todos requer um exercício ousado de potências nestes “entres”, e as palavras podem fazer a mediação entre o “certo” e o “errado”, entre o “belo” e o “grotesco”, por exemplo, pois elas não são certas nem erradas, as palavras não são belas nem grotescas, elas são apenas as palavras e do jeito que as queremos que sejam, do jeito que desejamos que elas nos comuniquem algo conhecido ou desconhecido para nós. as palavras não são as coisas, e as coisas não são as palavras. eu, Tânia, poderia me chamar também os meus outros anagramas: Anita – Inata – Tiana – Niata – Itana... quem sou eu, então? um anagrama de mim mesma, uma espécie humana de palavra multifacetada em nomes formados aleatoriamente pelas mesmas letras, fonemas e morfemas? será que essas outras também me representam?

Tânia Marques  22 de junho de 2011

2 comentários:

Adilson - Rio de Janeiro - Brazil disse...

texto interessante amiga .... muito interessante ... abraços ... sempre

Mila Pires disse...

Oi Tania, gostei do seu blog...eu também brinco com as palavras ora em casa, ora lecionando...penso a comunicação através do lúdico.
Beijos...com carinho...Mila.

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