...onde começa, onde termina... não se sabe nem se quer saber, todavia se sabe que as bio-oficinas de filosofia possibilitaram entender que para tornarmos a vida mais leve, basta que acreditemos em nossa potência feliz-trans-criadora-rizomática. o que antes nos pesava densamente, prendendo-nos a um solo de certezas forjadas, atualmente possui tanta leveza que é capaz de escorregar, de deslizar em diversas superfícies e em variadas posições, sem ter a pretensão de alojar-se e ficar como estátua em nosso pensamento, imobilizando-nos a fim de que representemos justamente aquilo que não somos, mas que nos ensinaram a ser. cai a máscara que oculta o estranhamento, entra o simulacro solapando mil faces, di-visíveis possibilidades: artísticas, políticas, literárias, cênicas, musicais... como resultado provisório das bio-oficinas de filosofia, que causaram um intenso impacto com-no meu ser, eu digo o seguinte: podemos, sim, afetar este mundo-violento-ao-contrário, sim, que é lindo, sim, porque é potência de vida, sim, sem precisarmos derramar sangue-morticínio. o único sangue, sim, de que precisamos, sim, deve correr, sim, em nossas veias, sim, atravessado, sim, pelo devir-paixão. paixão, sim, que afecta e afeta, sim, que causa um barulho desordeiro em nossa consciência, sim, que esparrama sentires e devires necessariamente necessários, sim, em todos os espaços por onde eles passam, sim, descontruindo moradas estereotipadas pelo medo. as bio-oficinas de filosofia, sim, em dias quaisquer do mês de julho, sim, de um ano qualquer, sim, de um tal calendário lunar, sim, que pseudoformata o tempo, sim, se atravessaram em meu caminho, sim, para eu nunca mais precisar, sim, viver, sim, a vida do jeito que eu vivia. beijos, muitos beijos, sim, a ti, patrícia, e aos meus queridos e amados colegas, por produzirem em mim tamanha felicidade, feliz-idade. tânia marques
Franz Brentano
Há uma semana
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