as coisas que marcam a minha singularidade passam pela minha capacidade de re-trans-criação interna. as minhas subjetividades, após elaboradas, eu as jogo no mundo externo, desobrigadas de apresentarem sentido ou não perante os olhos alheios. isso basta para eu descobrir meu próprio caminho, para eu me enxergar longe do sistema. mas será que dessa forma estarei isenta totalmente da sua contaminação? creio que em parte não, porque ele me atravessa[va] até sem eu me dar conta, sem ter consciência disso, porém, com, relativa certeza, em menor grau. descoberto o caminho, resta-me estradeá-lo com as ferramentas construídas, para fortalecer as potências e os desejos de tornar-me quem eu sou.
Tânia Marques
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