. o tambor dava o último rufo quando eu despertei para as incoerências da vida. até então, no silêncio da madrugada, eu não conseguia ouvir minhas contradições. foi preciso uma sacudidela na minha alma adormecida, anestesiada pela magia de fingir ser aquilo que os outros queriam, para chegar a ser eu mesma. era conveniente ficar surda, mas insuportável ficar dessubjetivada.
Tânia Marques
Fonte da imagem:
Autor da imagem: Guilherme Deriz
Título: Rabisco Moleskine
1 comentários:
Tânia: eis o fim da gripe... voo, sou passarinho e quero escutar os tambores que me despertem para mim. Abraços com carinho, jorge
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